A Fepam (Fundação Estadual de Proteção Ambiental) divulgou que a água do Guaíba segue contaminada pela “grande influência de esgoto sanitário nos pontos verificados”. A análise, em parceria com a Sema (Secretaria do Ambiente e Desenvolvimento Sustentável), indica redução nas concentrações dos parâmetros monitorados, em relação à primeira verificação.
No entanto, a notícia não é tão boa. O motivo aparente para a redução da contaminação da água por esgoto é o volume de chuva na região nos últimos dias.
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A partir desta segunda coleta em cinco pontos do Guaíba, estão incluídos os parâmetros de escherechia coli e nitrogênio amoniacal nos locais onde há alterações no cheiro e gosto da água. Um grupo de trabalho foi reunido para tentar identificar o que causa alterações no gosto e no cheiro da água.
O Instituto de Química da UFRGS, ampliando o trabalho feito nos laboratórios do Dmae, já identificou muitos compostos presentes na água, o que dificulta o processo de análise específica do composto que está causando as alterações, mas a rota de análise que estará sendo perseguida é a busca dos voláteis presentes.
O Instituto de Química garante que os compostos detectados estão em uma concentração muito baixa, o que explica as alterações de gosto e odor sem interferir nos padrões que garantem a potabilidade da água.
Amostras foram coletadas nos seguintes locais:
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Ponto 1: Foz do rio Gravataí,
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Ponto 2: Depois da Casa de Bombas nº 5 do Departamento de Esgotos Pluviais (DEP),
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Ponto 3: Depois da Casa de Bombas Pluvial do Trensurb,
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Ponto 4: Antes da captação de água do DMAE São João/Moinhos de Vento,
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Ponto 5: Depois da captação de água do DMAE São João/Moinhos de Vento.